quinta-feira, 24 de julho de 2008

A Espera

A procura pelo Postdoc fora do país tem diversas fases. A primera é a busca incessante por um laboratório; a segunda (que só vem uns 2 meses depois da primeira) é a preparação das cartas e CVs a serem enviados. Tudo personalizado, de acordo com a linha de cada laboratório e, intuitivamente, de acordo com o que você acha que o tal PI espera de você (vale até tentar ver na borra do café, bola de cristal...acho que vou montar outra página sobre isso). Depois de tudo enviado, vem a terceira fase,a mais cruel, aquela sobre a qual você não tem o menor controle: a espera, a espera pelas respostas.
Ficaríamos ricos se ganhássemos 10 centavos a cada vez que acessamos a caixa de email. Seriamos lindos se a beleza aumentasse 0.001% a cada olhada. Ficaríamos absolutamente felizes se tivéssemos ¼ de um bom resultado a cada clicada. Faz experimento, vê os emails. Toma um café, vê os emails. Escreve a tese (2 parágrafos), vê os emails. E nada, zip, niente!
Não fiquemos desesperados!!! A espera por uma resposta de um PI pode levar meses ou pode levar horas. Isso não depende da posição ou da fama do PI, mas dele, indivíduo não científico, pessoa. O tempo de espera não determina o maior ou menor interesse do PI pelo nosso CV, mas acredito que revele um pouco da porção humana do escolhido, o que não pode ser desconsiderado. Em todo caso, vale à pena verificar se o PI não está muito ocupado com congressos e encontros, antes de arrancar os cabelos!
Fica aqui uma dica: não esqueçamos que PI também tira férias no verão (Julho/ Agosto)!!! Acho melhor enviar cartas e CVs antes de julho ou depois de agosto do ano anterior ao que você pretende viajar, sem esquecer que muitos congressos internacionais acontecem no segundo semestre... Programe-se!!!!!!
Boa sorte e muuuuuita paciência...
Abração!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Novidades

Oi Pessoal,
Tenho novidades!

Como o email que eu mandei no sábado despertou a curiosidade e o interesse de muitos alunos, passei a incumbência da organização de um workshop (?) para o pessoal do CoDi. Acredito que o Borbely vá mandar um email convocando uma reunião para a próxima semana.
Nós já recebemos apoio da Coordenadoria da Pós e a Irene se disponibilizou para nos ajudar diretamente com palestras e exercícios.
O Formato do workshop/palestra/mesa redonda (...) ainda está em aberto, assim como os temas a serem abordados. A determinação de tudo isso fica por nossa conta, de acordo com as dúvidas mais frequêntes que nós apresentarmos.
Sintam-se à vontade para postar comentários contendo as dúvidas angústias e questionamentos.

O Blog continua!!!
Abração

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Sair do país para adquirir excelência (Ricardo Borges)

Tenho percebido dois pontos opostos com relação a esse tema. Uns que são extremamente a favor e outros que são radicalmente contra. Óbvia a dicotomia, uma vez que somente existem estas duas possibilidades. O que quero deixar aqui registrado é a minha PERCEPÇÃO dos motivos de cada grupo nesta dicotomia: com os que tenho conversado e não consideram sair do país em geral fazem parte de grupos grandes ou estão em áreas em que haja muitos laboratórios com temas semelhantes, enfim, com bastante gente com a qual trocar figurinha, enquanto que os que consideram sair do país por um tempo fazem parte de grupos pequenos. No caso específico da minha área (onde ainda há poucos grupos no país, apesar da recente expansão), é bastante difícil sair do ambiente de laboratório para discutir os resultados de experimentos (também temos tentado reverter esse quadro). Além disso, considero importante ter uma idéia mais abrangente de pontos teóricos cruciais da área, e a visão mais ou menos homogênea a que estamos submetidos (pela escassez de pessoas na área) não é interessante. Cheguei a ponto de duvidar se a minha capacidade como cientista residia no fato de discutir bem meus resultados ou se porque conseguia encaixar meus argumentos na visão de minha orientação. Basicamente não sei se consigo pensar por mim ou se aprendi a reproduzir bem o que aprendi (e fui muitíssimo bem ensinado), e nesse caso, seria importante entrar em contato com a diversidade.Não sei porque ainda existe esse problema em se sair do país por um tempo. Lá fora existe a enorme facilidade em se produzir, decorrente da mega-oferta de reagentes e equipamentos, o que em si já é um enorme incentivo, mesmo para grupos grandes (e não precisam esperar pelo IBAMA, ANVISA, importação e etc para conseguir o material para trabalhar).

sábado, 12 de julho de 2008

Email

Hoje eu mandei um email para todos os alunos do departamento e para mais alguns ex-alunos. Não poderia ter havido resultado melhor: muitos já me responderam o email, querendo participar e os ex, hoje em outros departamentos, Universidades e Estados (!), também apoiam a idéia do "programa de internacionalização sem traumas".
Acredito que teremos novidades na próxima semana.
Abração e bom Sábado!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Agora vai! Tem até enquete!

Pessoal, qual não foi a minha surpresa ao notar a possibilidade de fazer uma enquete, como as enquetes que as meninas faziam no colégio! Porém, ao invés de perguntar "qual o menino (a) mais bonito da sala", hoje pergunto algo mais útil...e mais fácil de responder, já não somos famosos pela beleza, não?!
A enquete está logo aí do lado, e as respostas vão ajudar na elaboração de um programa para facilitar a nossa internacionalização, sem agústias e sem traumas!
Aguardo pelas respostas!
Um grande abraço!!!

A Primeira

Sejam todos bem vindos.

O objetivo deste Blog é discutir com a comunidade as dificuldades, dúvidas e angústias reveladas na hora de procurar uma vaga para PhD (sanduíche)/Post-doc em outros países.

Veremos no que vai dar, mas nada é tão difícil quanto parece!!!

Que esta seja a primeira de muitas postagens e que as próximas sejam mais interessantes e úteis! Voltem para conferir!!!

Embarque para Post-Doc: check list.

  • escolher a área de interesse
  • fazer uma lista de laboratórios que trabalhem na linha de pesquisa escolhida. Levar em consideração: publicações, grants e que rumo tomaram os ex-alunos.
  • reduzir a lista aos 5 melhores (seja ambicioso: o NÃO você já tem, o que vier é lucro).
  • preparar uma carta de apresentação para cada laboratório. Todos gostam de ser únicos e especiais...cientistas não são diferentes.
  • capriche no CV. Não pode haver nenhum errinho!!!
  • Peça para alguém ler a carta e o CV... de preferência alguém crítico e com experiência na área.
  • Envie cada carta para cada um dos laboratórios no corpo do email. Anexe o CV. Mande um de cada vez!!! Emails em bloco são horríveis!
  • paciência é fundamental...a respota pode demorar. Se passar de mais de 2 semanas, mande novamente e peça desculpas...diga que acha que teve problemas com o computador e que não sabe se a pessoa recebeu o email anterior...Anexa tudo e manda!
  • A sorte está lançada! veja os links para saber como escrever as cartas, CV e outras coisinhas...